Auditório cheio e boas palestras. Assim foi o primeiro dia da 1ª Plenária Regional Sul do Ramo Químico em Curitiba, Paraná, nesta quinta-feira (11). Segundo o presidente da Fetiep (Federação dos Trabalhadores das Indústrias do Paraná), Luiz Ari Gyn, o evento inicial tinha como foco inicial os trabalhadores paranaenses, mas ele resolveu estender para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. “O movimento sindical passa por dificuldades. Nada melhor do que nos encontrarmos para discutirmos novos rumos. Não podemos deixar que a conjuntura nacional resolva questões tão importantes, como a terceirização”, disse.
Na avaliação do presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, “no momento atual vivemos problemas, porém é positivo nos encontrarmos para trocar ideias e descobrir novas soluções visando resolver essas questões. Neste caso parabenizo o companheiro João Sérgio, diretor efetivo Sul da CNTQ pela realização desse evento”
O advogado Stanley Gacek, diretor-adjunto da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no Brasil enfatizou que se encontrava em casa, visto que os alicerces da OIT são vinculados aos direitos sindicais. “A razão de ser da OIT, no mundo, é baseado no diálogo social”, disse.
O mestre em educação e assessor de escola sindical da Fitiesc (Federação dos Trabalhadores da Indústria de Santa Catarina, Sabino Bussanello enfatizou que a classe trabalhadora precisa resolver os problemas econômicos , principalmente os relacionados à terceirização. “Nossa missão é grande como dirigentes sindicais, precisamos pensar em medidas urgentes e divulgar nossas ações, por que a mídia golpistas nunca ficará ao lado do sindicalismo”, explicou.
A mesma opinião teve o presidente da Fitiesc, Idemar Antonio Martini. “Muitos anos atrás fizemos um encontro dos trabalhadores do papel do Mercosul. Esse seminário dos químicos deixa bem claro que não desejamos a divisão do Brasil, queremos apenas ações coletivas. Em Santa Catarina temos união entre trabalhadores do ramo químico e do plástico, tudo numa pauta unificada. Isso precisa ocorrer em nível de Brasil. Porém precisamos de muita perseverança”, disse
O presidente da Fequimfars (Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Rio Grande do Sul), Larri dos Santos, apostou que os químicos é uma categoria diferenciada. “Quando montamos a CNTQ, é para dar voz e votos a todos sindicatos. Tenho certeza que esse encontro vai dar certo, mesmo enfrentando dificuldades com esse projeto de terceirização. A solução de tudo isto será através da nossa comunidade”, ressaltou. (Luis Alberto Alves/Comunicação CNTQ).
Fonte: www.cntq.org.br